31 de outubro de 2013

Por la moto

Vídeo compartilhado no Facebook dos Falcões Raça Liberta M.C
Simples e direto, com pontos de vista racionais para o uso da moto, inclusive mostrando a moto como redução de poluição.

Por la Moto from Biker!! on Vimeo.

Não sei o motivo do autor ter bloqueado o "embed", então, segue o link. 

24 de outubro de 2013

S2R - Keeway Blackster 250i

Olá meus amigos!

No post de hoje, falarei da Keeway Blackster 250i. Talvez seja mais uma Custom de 250cc no mercado Brasileiro.

Depois da completa decepção do lançamento da "Wanna be a Sportster" por uma empresinha aí, uma moto que além de contar com diversos engana trouxas, como velocímetro marcando 180 km/h, plásticos no motor imitando o Evolution, ponteira com dois canos, sendo que o motor é mono, etc, custa exatamente o mesmo que a concorrente (senão mais) e vindo do mesmo canto do planeta. A Bizarrice é tamanha com o preço desta moto, que a própria importadora tem um modelo esportivo com praticamente as mesmas especificações custando menos.

Enfim, vim falar da Blackster, mas tinha que lembrar que o último lançamento que esperava que viesse a causar concorrência, foi um insulto ao mercado consumidor, que piora ainda mais quando entra o departamento de marketing, algo que espero que a Keeway não faça.

Vamos lá, a motoca é uma mini Fat Boy, aparentemente tem duas versões:
É tão "semelhante" a FB, que até mesmo os comandos de luz são idênticos aos usados na Harley Davidson.

Primeira e segunda fotos são da Blackster, enquanto que a terceira é da Sportster 883.

Outro ponto que é bem "semelhante" ao mundo Harley, é a fixação do espelho.
 
Embora não dê pra ver exatamente como é a fixação, segue o mesmo padrão da HD, a haste atravessa o manicoto e é parafusada por baixo

E ainda tem mais detalhes "inspirados" na HD, como a relação:

Quem vê de longe pensa que se trata de uma polia, mas é a boa e velha correntona.

O motor é um velho conhecido dos "ching lingueiros", baseado no motor da Virago 250, mantendo até mesmo o filtro de ar, porém, agora em versão com IE.

Além dessa moto, a Kansas 250 também levou esse motor (aliás, ela toda é baseada na Virago), e a GR250T3, que por sinal é praticamente a mesma moto que a Blackster.

As especificações não empolgam, temos 14,3 kW a 8500 RPM e 18,7 N.m a 5750 RPM. Isso convertido pelo site: http://www.webcalc.com.br dá 19,44 CV a 8500 rpm e 1,90 kgf.m a 5750 rpm. Só pra efeito de comparação, de acordo com o que está na Wikipedia, a Virago tem 21,49 cv @ 8000 rpm e 2,1 kgf.m @ 6500 rpm. Na Mirage 250 temos Potência máxima de 29,4 cv / 9.000 rpm e Torque máximo de 2,20kgf.m a 7.000 rpm, de acordo com a própria importadora da moto.

Isso faz esse velocímetro parecer tão bizarro quanto o de uma outra Custom aí: 

A Keeway parece ter vindo justamente para jogar pedra na vidraça da Kasinski, pois como dito em http://www.motonline.com.br/keeway-e-benelli-chegam-com-linha-completa-ao-brasil/ , pretendem acolher concessionárias Kasinski em má situação e que queiram mudar de bandeira. 

Sinceramente, isso me soa como prepotência, mesmo com todo o barulho sobre as dificuldades da Kasinski e um monte de vendedor da concorrência ficando indignado cada vez que alguém considera que a empresa ainda não faliu. Se me batessem na porta com o que tem hoje a oferecer e promessa de produtos melhores, mandaria pro inferno.

Considero prepotente, pois nem mesmo senti confiança de que a Blackster será lançada, no test drive somente tinham as 125 e 150, além de já ter visto outro modelo custom no salão passado que não foi lançado. 

Pra emplacar essa moto o preço deverá ser um bom diferencial, caso contrário, possivelmente encontraremos esse modelo sendo vendido a preço de 150 nas imediações da General Osório, vindo de algum encalhe por aí.


É esperar pra ver o que acontece no mercado, enquanto isso, o negócio é rodar.

As fotos da Blackter foram tiradas no Salão Duas rodas de 2013, no stand da Keeway, enquanto que as imagens da Virago 250 veio do blog bistury.wordpress.com , da Kansas 250 veio do site http://www.motonline.com.br e da GR250T3 veio do blog http://motobr.files.wordpress.com.

18 de outubro de 2013

Meu agradecimento a Ducati

No último salão Duas Rodas que aconteceu entre 08 e 13 de Outubro, havia na área externa algumas atrações, dentre elas os test drives da Yamaha, Honda, Keeway e Ducati.

Andei de Yamaha, de Keeway, até pensei em andar de Honda, mas não tinha nenhuma que eu quisesse andar, então fui até a Ducati.

Fila demorada, ambiente cheio das frescuras, DJ rolando um sonzinho ambiente, funcionários extremamente formais, gente entediada, algo ali não estava bem.

Chegou então minha vez e ao preencher a ficha, fui barrado, pois minha CNH havia vencido dia 10. Argumentei sobre a tolerância e mesmo assim disseram que eu não poderia andar.
Beleza, não consideram que a lei me dá 30 dias de tolerância, mesmo eu explicando que poderia rodar em qualquer rodovia do país dentro deste prazo.

Tudo bem, aquilo era um ambiente particular, não uma rodovia, as motos são deles e poderiam até mesmo me negar o test drive só por não ir com a minha cara.

E nem mesmo fiquei triste em não andar na moto, de verdade, não tinha expectativas quanto a isso, não sou fã da marca e não fiquei decepcionado. Estava lá por pura curiosidade. 

Reconheço até que num ambiente tão fresco como aquele, eu deveria ter imaginado que as regras seriam diferentes e perguntado antes de entrar na fila. Aliás, a única coisa que perdi foi o tempo da fila. 

Se alguém da empresa estiver lendo isso, gostaria de tranquilizá-los, pois não sairei por aí falando mal, este post nem mesmo é pra isso. Não direi que foi preconceito, não inventarei um movimento dos sem moto e não invadirei uma concessionária pedindo motoca livre. Eu abomino isso galera, fiquem tranquilos. 

Este post tem o único propósito de agradecer, de coração, pois quando saí de lá estava com fome, passei na área de alimentação e comprei um salgado, o ambiente de vocês me ajudou na escolha e estava uma delícia.
E vocês não perderam a venda de uma moto no futuro, podem ficar tranquilos quanto a isso também, afinal, eu nunca compraria uma moto de vocês mesmo.

www.olddogcycles.com
  Meu coração bate em outro ritmo ;-)

17 de outubro de 2013

O roubo da Hornet e o mimimi rotineiro dos pseudo intelectuais.

Uma das coisas que não pretendia abordar aqui é política, outra é minha vida, mas não terá jeito.

Esse fim de semana rolou um vídeo de um ladrão de moto que se deu mal.

Mesmo sabendo que o ladrão se daria mal, fiquei muito nervoso na parte onde o sujeito desce da moto enfiando a arma na cara do cidadão. Não tem jeito, você se coloca no lugar dele.
Enfim, todo mundo viu, gerou polêmica e como de costume apareceu os típicos "esquerdinhas" paga pau de ladrão pra colocar o agressor no papel de vítima da sociedade.

Cheguei a ler um texto (mal escrito pra caralho por sinal) todo meloso, que colocava o ladrão agindo sozinho e por impulso, como se fosse um sofredor revoltado com sua condição social, como se não pudesse fazer nada para mudá-la, uma pobre vítima das circunstâncias.

Pois é esse texto mostra bem como o ladrão é fantasiado de vítima nestes discursos, como os fatos são distorcidos.

Além do tradicional apelo ao coitadismo, o autor não levou em conta diversos fatores, tais como:

* Existe uma puta duma máfia de roubo de motos. Se alguém tem duvida, vá a até a região da General Osório:
- Peça irmão? É peça irmão?
E esse é só um exemplo do destino que uma moto roubada tem.
Nessas caixas podem estar não apenas peças, carnês, horas extras, mas vidas, viúvas, órfãos, mães enterrando filhos...
* Ladrão de moto não age por impulso, ele sabe o que e pra onde está levando.

* O sujeito portava uma arma de fogo, não uma faca, como ilustrado na historinha do "Diego Sucrilheiro".
* O sujeito não agiu sozinho.

* O sujeito tinha tanta certeza da impunidade, que nem mesmo se preocupou em esconder a cara. Nenhum dos dois. Aliás, será que o negócio não era exatamente esse? Aparecer para os demais? O autor do texto falacioso não sabe que na quebrada dele, o ladrão ostenta o que faz? Que levar uma Hornet de um playboy dá moral pro ladrão? Que é motivo de ostentação? Talvez ele não conheça a coisa de perto. Ou talvez ignore os fatos.

* Era o policial em desvantagem naquela situação, sozinho contra dois marginais com armas de fogo. Não houve uma execução. O ladrão nem mesmo morreu.

Mas o fino da bosta vem agora:

No textinho apelativo, o ladrão é pintado como uma pessoa de vida sofrida, enquanto o dono da moto é pintado como um sujeito que teve uma vida legal. Ressaltando a diferença social como se fosse esse o motivo do crime.
Pra começar, não é bem assim que a coisa funciona, não é pelo fato de uma pessoa ter uma moto, mesmo que cara, que ela veio fácil. Eu mesmo fiz muitas horas extras e guardei dinheiro durante anos pra dar entrada na minha e só terminarei de pagar alguns meses após o apocalipse. E olha que nem é grande coisa. Mas a minha ainda é a história feliz, pois muita gente amarga dívidas de motos que foram roubadas, provavelmente você conhece um caso assim. Provavelmente a história do sujeito do vídeo não se tornou essa por pouco.

Mas vamos supor que sim, que o sujeito conseguiu fácil aquela moto. Que ganhou do pai. E daí?

Justifica enfiar uma arma na cara dele?

E se ele hesitasse ao entregar o bem, justificaria o tiro?

O fato de umas pessoas terem mais bens, facilidades e conforto dá direito ao que tem menos roubar?

E de matar?

Existe uma filosofia neste país, muito difundida pelo pessoal que levanta bandeirinha vermelha, repete meia dúzia de merda que nem mesmo sabe o que é, não faz nada para ajudar a sociedade e ainda acha que entende alguma coisa da vida, gente tão hipócrita quanto cristão que não pratica o amor ao próximo, gente com uma filosofia "anti qualquer um que tenha alguma coisa", como se fosse pecado conquistar algo, como se o correto fosse ser um fracassado invejoso.

O legal é odiar a classe média, né não marilena?

  Não tenho confirmação deste valor, mas essa galera que critica tanto a classe média não é nem de longe pobre.

Mesmo que seja preciso criar um espantalho para malhar.

Quando eu era moleque, também tinha um certo preconceito contra pessoas "bem de vida", achava que algum trambique aquelas pessoas haviam feito, eu só conhecia a minha versão das coisas, do moleque pobre de família problemática, largado, que fazia o trabalho escolar dos outros na escola pública em troca de material didático, mas peraí, eu não me tornei ladrão, deve haver algo errado comigo então. E ainda assisti alguns conhecidos em situação melhor que a minha puxando cana cedo. Que coisa, não?

Passou o tempo e comecei a conviver com pessoas diferentes e ver que as coisas não caíram do céu pra elas, que algumas tinham dois empregos, comecei a ver pessoas que estudaram comigo se dando bem na vida, conheci imigrantes que chegaram aqui com a roupa do corpo e venceram.

Sim, eu já fui um fracassado cheio de desculpas no bolso para justificar minha derrota. Hoje sou muito mais do que esperava ser e não sou 10% do que gostaria, mas tenho culhão pra admitir meus próprios erros e buscar mudança.

É isso que diferencia homens de moleques.

Essa política coitadística só trás benefício pro governo, que usa de uma ideologia arcaica, pregando a igualdade, mas se colocando como elite. Assim fica fácil né campeão!

Se você é um dos que concordam com a Dona Marilena, com o Quinteiro, ou qualquer um desinformado (ou não) desses que estufam o peito pra falar merda, faz um favor pra nós dois:


Some deste blog.


O autor destas palavras não gosta de vermelho nem pra se vestir.

Não sei se a frase é dele mesmo, mas com certeza é uma boa frase.
Não é a pobreza que faz um ladrão, pois pobre acorda cedo e pega no batente, ele sabe que precisa trabalhar para conquistar algo. É mais fácil nascer um ladrão de um menino mimado que de um menino que aprendeu desde cedo que precisa correr atrás dos seus sonhos.

O discurso "vitimizador" dessas pessoas é uma ofensa aos pobres que batalham e buscam crescimento pessoal, tanto quando é uma ofensa a aqueles que estendem a mão aos necessitados, independente de credo, posicionamento político, orientação, ou qualquer outra coisa.

A pobreza não faz ladrões, pode contribuir sim, mas por si só não faz, caso contrário só existiriam criminosos de origem pobre e quanto mais miserável, mais cruel seria.


Não é uma questão de classe social, é uma questão de caráter e educação, daquela que vem dos pais, mas principalmente de caráter. 

O resto é DESCULPA.