Sabe aquele Pentium III que não serve mais para nada?

No domingo que eu arrumei a moto eu publiquei essa foto no facebook e fez algum sucesso por lá. Logo, não poderia deixar de postar por aqui.

O mau da Mirage é a parte elétrica?

Miragentas e Miragentos! 

Quantos de vocês já não ouviram de alguém fazendo careta que o mau da Mirage é a parte elétrica? 

Pois é, eu sempre ouvi isso, da mesma forma que ouvi muito que o mau da Kansas era fundir o motor. Antes de comprar a Mirage eu fiquei até com o pé atrás, mas logo eu ter medo de elétrica? 

Pois bem, neste último fim de semana tive um problema que me deixou sem farol e lanterna, funcionava apenas luz de freio e farol alto pelo lampejador. Chegando em casa, descobri um fusível queimado e ao substituí-lo vi que o pisca esquerdo permanecia sempre ligado. 

E agora? 

Onde está a causa disso? 

Será que eu também sofri a maldição da pane elétrica?

Desconectei o pisca dianteiro, painel, testei outro relê, cacei fio a fio o que poderia estar em curto, então, lembrei que pela manhã, quando estávamos indo para o Tucuruvi, minha namorada comentou de um barulho de algo raspando, desconectei a parte traseira da moto e o pisca dianteiro esquerdo apagou, o problema estava localizado na traseira. 

A parte triste disso, é que eu já tinha até aberto a fiação principal buscando por algo bizarro, já que a elétrica dessa moto é tão mal falada. 

Pelo menos serviu para eu descobrir que havia uma fio com o isolamento gasto pelo atrito, isolei novamente e montei a fiação. 

Para proteger do atrito com a caixa, usei um “espiral organizador de fios” (aqueles usados para juntar aquele monte de fios do PC). Ficou um tanto justo ao montar de volta, mas acredito que não tenha mais problemas. 

Voltando ao problema em si, eu retirei o para lamas e aproveitei para apertar o suporte do sissi bar, algo que precisava fazer há meses. 

Aqui está a causa do problema, o pneu gastou o isolamento dos fios e como devem saber, fios desencapados tendem a se socializar muito facilmente. 

Os fios ficam ao lado do tubo, local que o pneu original não atingia, mas o novo atingiu. O pior é que eu fiz questão de comprar da mesma medida para não ter problemas, mas não adiantou. 

O fato é que existe a possibilidade de colocar o fio para cima e até passar por trás dos ferros, mas foi colocado no local onde fica mais exposto possível. 

Me lembrei de um professor de física do colegial (no meu tempo, colegial era um estágio da escola, não uma fantasia), ele sempre contava sobre erros de projetos e soltava a frase:  “É por isso que eu vejo tanto engenheiro vendendo cachorro quente”.  Pois é Teb, vai faltar pão pra tanto cachorro quente.

Foto de: tamirysrod.blogspot.com

Desmontei, isolei tudo de novo e montei de volta, mas dessa vez coloquei os fios para cima, para atingí-los agora será preciso gastar a armação do para-lamas. 

 Antes que venha um "ronbeiro" falar merda por aqui ("moto chinesa bibibi", "pago caro numa honba com orgulho bibibi"), ou que um defensor da Mirage ache que este post tem como propósito detonar a moto, quero deixar bem claro que apesar de a montagem do chicote na traseira dê corda para o azar, eu gostei da parte elétrica dela. 

Ela tem duas caixas de fusíveis (sim fusíveis, no plural), um principal e outro somente para as luzes, algo que nem sempre encontramos nas pequenas (inclusive uma certa 250cc famosa). E com um fusível reserva cada. 

Se isso tivesse acontecido em outra moto, possivelmente eu ficaria na rua, ou teria que fazer ela funcionar no tranco, sem contar que em alguns esquemas que vi por aí, notei que o fusível só protege a bateria e eu poderia agravar o problema por ligá-la, mandando para o Hades o retificador ou a fiação principal, e uma fiação principal, para essa moto, é mais de 300 Reais :P 

E eu nem "tem mais de oito ano que eu recebo Bolsa Família" ¬¬

Agora ela está pronta para rodar, com toda sua sujeira e mais um monte que deverá grudar nela até a próxima lavagem.

Primeiro Mimo da Agnes - Pneu traseiro novo.

Uma coisa que certamente acontecerá quando você compra uma moto um pouquinho maior é que você levará uma bela de uma facada comprando alguma coisa para ela.

E esse dia chegou!

É meus amigos, e foi uma facada com gosto hein.

Mas antes vou deixar uma foto do pneu original hoje pela manhã, foram quase 17500 quilômetros de alegria que resultaram nisso aqui:

Só para ter uma ideia de como esse pneu está gasto, dá uma olhada no dianteiro, mesma quilometragem:

Será que falta algo no pneu traseiro?

Digo, além da borracha :P


Pois bem, pesquisa daqui, pesquisa dali (comecei a pesquisa com 15000) e encontrei um pneu que promete durar mais, bem mais.

O Michelin Commander II

Será que dura mesmo?

Foi trocado hoje, com exatos 17496 quilômetros, teoricamente deverá durar até quase 60 mil.

Aproveitei e coloquei o pino em L para facilitar a calibragem, fez o balanceamento e colocou vacina.



Morreu 542 mangos nessa história.

Uma facada que está doendo até agora, é bom que o pneu dure mesmo os 40 mil.

VIU MICHELIN!

Segundo o site da Michelin:

" Um novo padrão de durabilidade: Michelin Commander II pode durar até 40.000 km no pneu traseiro. É quase o dobro em relação aos seus concorrentes diretos*"

e

"* Comparação baseada nos resultados de MICHELIN Commander II vs. METZELER ME800 e DUNLOP D407/D408 nas dimensões 130/80 B 17 (DIANT) e 180/65 B 16 (TRAS). Os resultados podem variar em função do tipo de veículo e das condições de utilização."

Uma das coisas que influenciam bastante na durabilidade é a calibragem, algo que agora ficou mais fácil por conta do bico em L.

Procurei o modelo ME800 no site da Metzeler, e na medida informada só encontrei na linha ME880, pode ter sido um erro de digitação, ou não.

Vamos supor que sim, foi um erro de digitação e realmente estavam falando do ME880.

Em comparação com o Perfect ME 77 que vem com a Mirage 250, o ME880 é superior nos 5 itens informados pelo fabricante.

Eu tentei copiar os comparativos aqui, mas ficou muito bagunçado, então, se quiser ter uma ideia do que estou falando, dá uma olhada no próprio site da Metzeler: Perfect ME 77 e ME880.

Por outro lado, tanto a Metzeler quanto a Michelin pecam no mesmo ponto:

Não tem o pneu na medida 110/90 16, ou seja, não terei nem o Commander II nem o ME880 na frente, a menos que adapte a moto para levar um 130/90 16, algo que não estou vendo com bons olhos.

Também entrou na comparação antes da compra, o MT 66 da Pirelli e o Maxxis, ambos por sinal também não tem na medida do pneu dianteiro.

Perfect ME 77	ME 880	CommanderII	MT 66 Route	ProMaxx M6103

O desenho do pneu é ligeiramente diferente do pneu do Site, confesso que fiquei meio encucado com isso.

E olha só o pessoal da Fast Moto Center sabe montar o pneu no sentido correto! Não que isso não seja mais do que a obrigação deles, mas é um exemplo para uma certa "montadora" aí. 

Nisso a Kasinski também não me decepcionou. 

Palmas para a Kasinski também, cujos montadores sabem montar um pneu. :P

Então é isso, fica registrado aqui a minha pesquisa sobre possibilidades de pneus traseiros para essa moto e o meu desafio a Michelin.

Quem sabe quando eu for pesquisar o dianteiro existam mais opções no mercado.

Road Redemption

Divulgando aqui o vídeo do Clarion sobre o Road Redemption.

Não tenho o que acrescentar no vídeo dele e sendo um defensor desse tipo de entretenimento, me sinto obrigado a compartilhar.

Aqui o Trailer da jogo:

karay! Dá a maior vontade de jogar!
Página do projeto:
http://www.kickstarter.com/projects/darkseasgames/road-redemption
Está acabando o tempo para contribuir.

Freio de Yes 125 na Intruder 125

Ladies and Gentlemen!

Em clima de pilotagem segura, pesquisa por pneus e outras coisas que envolvem o assunto, me lembrei de uma alteração que fiz na Intruder 125 e que acho interessante compartilhar.

Há muitos anos havia um comercial de freios com o papa léguas e o coiote, em que o coitado se lascava por não conseguir parar um super carro que estava usando para tentar capturar sua refeição.

Esse é o ponto!

A Intruder não desenvolve tanta velocidade assim, mas ter uma boa frenagem é sempre bom.
Aliás, até hoje me pergunto por que raios a Intruder tem um freio menos eficiente que o da Yes, já que são motos muito parecidas e que inclusive compartilham boa parte das peças.

Foto de: http://www.motonline.com.br/yes-uma-125

Foto de: http://www.motonline.com.br/reforcada/

Tamanha é a semelhança entre elas, que não foi preciso adaptar nada para que dois itens de freio da Yes fossem utilizados na Intruder. Tanto a pinça quanto o disco encaixaram com perfeição.

Logisticamente isso seria muito interessante para a J.Toledo, uma vez que unificaria o estoque de peças da Intruder 125 e da Yes 125. Por que raios trocar? Essa aqui é a pinça de freio da Intruder 125, note que ela simples:

Foto de: http://mercadolivre.com.br

Foto de: http://mercadolivre.com.br

Já essa, é a da Yes 125, que é dupla, assim como na Kansas 150, Mirage, Twister, etc.

Além dessa diferença, ainda tem o tamanho do disco que também influencia. 

Foto de: http://www.motomoura.com.br

Foto de: http://markitomotos.com.br

Além da área de contato ser diferente o que torna a troca do disco obrigatória, na prática, do ponto de vista de aproveitamento de força, um disco maior é como a diferença entre aquele freio tambor que a Monark usava na Monark Cros Superstar e o freio conhecido como “ferradura”, enquanto um atuava próximo ao cubo e precisava de bastante força para parar a bicicleta e bastante área de atrito (e que normalmente acontecia mesmo que não apertasse o freio), o outro atuava no aro e não precisava de tanta área.

Foto de: http://www.preciolandia.com

foto de: http://mercadolivre.com.br

Obviamente esse exemplo é bastante exagerado uma vez que o disco da Yes é apenas alguns milímetros maior, mas é o mesmo princípio.

Aqui está o resultado da mudança:

Houve uma melhora significativa na frenagem e encontrei todas as peças e materiais necessários na Maufa e ferramentas na Guaru Par. Uma vez feita a sangria, tem aquele tempo de assentar a pastilha, então não conte com o freio em sua totalidade logo no início.