22 de junho de 2010

Viseira Dupla no EBF FIT

Como já havia dito em outro Post, possuo um dos capacetes mais baratos do mercado, o EBF FIT.
Também possuo um EBF 7 2.0 que ganhei quando comprei a moto e falei pouco sobre as diferenças básicas entre eles.
Fiz uma tabela com as características de cada modelo com dados tirados do site do fabricante:
http://www.ebfcapacetes.com.br/




Modelos EBF FIT EBF 7 2.0
Sistema de ventilação X X
Sistema de fixação da cinta jugular com argolas X -
Forro removível e lavável X X
Adesivo com novo grafismo X X
Viseira injetada de 2mm - X
Sistema de fixação da cinta jugular com engate rápido - X
Novas cores - X
Casco: ABS X X
Tamanhos disponíveis: 56/58/60 X X
Viseira: Policarbonato - X


Pra mim, o que faz diferença mesmo são viseira e engate rápido.

Uma viseira equivalente a do EBF 7 2.0 (Motovisor), custa em média 10 reais.

O engate rápido custa 6 reais.

O engate rápido faz uma grande diferença, pois é extremamente desconfortável passar a cinta pela fivela quando se está de luvas.

Já viseira estraga mesmo e você vai acabar comprando outra. A única vantagem na viseira original do FIT, é que ela tem travas, o que permite abrir só um pouco a e deixar entrar ar.

Logo, dá na mesma comprar o FIT e mexer ou comprar o 7.

Quanto aos adesivos, eu vou arrancar de qualquer jeito. Desculpa aí designer de adesivo, mas eu gosto da cor sólida ou dos meus próprios adesivos.

Agora vamos ao R.T.I. MacGyveriano que motiva realmente este Post, que é conhecido pelos leigos como gambiarra:

Comprei uma viseira das finas, pois a minha estava sem a menor condição de uso.

Até que é boazinha por ser das fininhas, mas eu só comprei por que tinha acabado da grossa, porém, tinha viseira escura da grossa, então tive uma idéia:


 
 
 

 Como foi feito

Basicamente coloquei uma sobrepondo a outra, mas um dos problemas que encontrei foi que o limite de abertura da viseira era pequeno:
 
Lembrei que tinha uma viseira velha que abria mais, então comparei e marquei um novo limite e cortei:
 Ficou assim, depois disso montei.
Essa diferença de limite entre a viseira de baixo e a de cima, faz com que a abertura máxima seja diferente e por isso fica mais fácil na hora de abaixar apenas a viseira clara, principalmente quando está usando luva, além de que a viseira escura pouco aberta a noite atrapalha para ver os semáforos quando se está perto deles.

No próximo post sobre capacete, vou mostrar a mudança da cinta para engate rápido.

Como disse, não vale a pena comprar um capacete sem e colocar, mas nesse caso, eu ja tenho o capacete.

21 de junho de 2010

Crystal Vision na Kansas 150

Vou colocar aqui mais um antes e depois com a lâmpada Crystal Vision, assim que a Kassandra voltou para casa eu já comprei uma pra ela também.

O farol estava desregulado e a câmera desta vez é fraquinha, é de um celular GT3510 da Samsung (maior saudade do meu C902 da Sony Ericsson), mas dá pra ter uma noção.

Uma coisa que achei meio bizarro na Kansas é que o Farol é totalmente de plástico, ao contrário do farol da Intruder, que é até pesado.

Mais para frente farei mudanças nos piscas e lanterna e postarei aqui e no Motos Custom também.


Farol baixo Antes

Farol baixo Depois



 Farol Alto Antes


 Farol Alto Depois


Fedido na frente do farol
Ah, eu não estou ganhando jabá da Phillips para divulgar a lâmpada, logo, se alguém tiver uma equivalente mais barata, compartilhe conosco a experiência.



Até mais.

20 de junho de 2010

Kansas voltando para casa

Bom, vamos a mais um capítulo do caso compre uma Kansas e ganhe um problema.

Como disse no outro post, o negócio ficou no PROCON.

Na audiência eu questionei a possibilidade de ter meu dinheiro de volta, mas o processo demoraria, então depois de rebater um monte de argumentos da Supervisora do pós venda da Dafra e de esfregar na cara dela que ninguém me deu uma solução plausível e nem mesmo um prazo máximo (somente prazo mínimo) para resolver o problema, ficou acordado que todas as partes enferrujadas seriam trocadas. Pedi uma garantia de que o quadro seria realmente trocado, o cara do PROCON achou exagero da minha parte, mas se eu estava no PROCON é sinal de que a empresa não é de confiança, óbvio não é?

No dia seguinte fui à concessionária e achei além das peças enferrujadas e marcadas, o pára-lama dianteiro trincado. Achei meio que sem querer, pois eu não levei a moto assim para lá, foi sorte de bater o olho e achar mesmo. Depois dessa eu revirei a moto toda.

No fim ainda me pediram para voltar no dia seguinte, pois iriam serrar o quadro e queriam que eu visse as duas partes separadas, e assim foi feito. Todas as peças enferrujadas ou danificadas foram trocadas (quadro, pedal da marcha, os dois pára-lamas etc) e dentro do prazo de 30 dias que foi estipulado no PROCON. A supervisora queria me entregar a moto pessoalmente, mas quando fui buscar me informaram que ela estava na loja do Tucuruvi.

Segundo o mecânico, os problemas elétricos haviam sido resolvidos e teria ainda feito limpeza e regulagem no motor.

Vejam só como é a política de qualidade e atendimento da empresa. Primeiro você briga, xinga, reclama, passa nervoso, daí fica sem o que você comprou durante meses e só depois de uma audiência no PROCON é que fazem o que já deveria ter sido feito logo no começo.

Pois é, quase tudo, a moto funcionou por pouco tempo depois que saí da concessionária, mas, do nada apagou e não ligava mais. Depois ela ligou, fui até em casa e daí ela deu um baita trabalho para ligar.

Fiz a moto funcionar e levei para o Tucuruvi, onde por sorte, falei antes de qualquer coisa com uma pessoa da loja que não sabia do caso, ele pediu para o mecânico olhar, e este falou que o motor estava desregulado, que tinha sujeira saindo do escapamento e ainda havia problemas elétricos.

Fiz a OS para o cara verificar e fui conversar com a Supervisora, que nesse momento já havia chegado a loja.

Eu até que fui civilizado e joguei a real pra ela, no centro de Guarulhos não fizeram nada pelo motor da moto, não há a menor condição de levar a moto lá para arrumar e o atendimento nunca busca solução, sempre se tenta jogar a culpa em outra coisa, um exemplo de que não é só comigo, é que no dia seguinte da audiência no PROCON eu presenciei o mecânico negando que uma Speed estivesse com problema dizendo que era o combustível, mesmo a dona da moto dando ênfase para o fato de ter tido que pagar para levar a moto lá, por fim, outro cara resolveu olhar direito a moto e achou um problema elétrico (vejo que problema elétrico é uma constante com Dafra), se isso acontece repetidas vezes na concessionária a culpa não é só do mecânico, mas também de quem está acima dele, botando a cara a tapa sem cobrar o mínimo de bom senso e profissionalismo dele, espero que ela tome jeito e mande aquele cara embora, ou que a Dafra veja que ela não manda fdp que não trabalha pra rua e mande logo os dois.

O resultado é que o motor foi resolvido mesmo no Tucuruvi.

Uma coisa que percebi depois de todo o serviço feito, é que faltavam dois itens na moto logo no começo e que eu nem sabia que faltava:

Na tampa do filtro de ar, o parafuso era encaixado numa borracha, hoje eu fui abrir e vi que agora existe uma porca, coisa que não tinha.

Outra coisa que não tinha que eu achava que era mal feito daquele jeito mesmo, era o local das ferramentas. As ferramentas ficavam apoiadas na tampa e só, agora tem uma cinta de borracha (que é F0d4 de tirar) para segura-las.

Hoje ela ainda dá um trabalhinho para ligar de manhã e a noite no trabalho quando está muito frio, mas depois que liga ela funciona bem. Voltei a pensar em mexer num monte de coisas nela, pois eu já tinha até desanimado. Inclusive postei o antes e depois do farol dela no tópico de lâmpadas: